CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS. AINDA ESTA EM TEMPO.


Muitos sonhos e anseios sonhados no ano de 2010 ainda não aconteceram. Soren Kierkegaard filósofo existencialista disse certa vez que: " A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, porém, só pode ser vivida olhando-se para a frente...". Por mais que tenhamos tido decepções, infortúnios e tristezas nunca podemos perder a fé em nossos sonhos. Nossos sonhos alimentam a nossa vida, alimentam a nossa esperança e nos fazem atingir o nosso alvo e o nosso alvo é e sempre será o conhecimento pleno do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que junto possamos sonhar os mesmos sonhos. Deus sonha os seus sonhos reais, mas não os imaginários. Deus é seu parceiro em seus sonhos e dentro da sua soberania e vontade Ele poderá fazer o impossível (Lc. 1:37), porque o possível somos nós que temos que fazer. Ele enxuga as nossas lágrimas e nos devolve a nossa esperança nos projetando para a nossa vitória. Entregue suas lágrimas ao Senhor Jesus que Ele renovará as suas forças. Entregue sua vida ao Senhor Jesus e o resto Ele fará.



Paulo escrevendo aos filipenses (Fp.3;10) disse que: "Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir o poder da sua ressurreição.


O SER HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR.


Força em 2011



domingo, 9 de outubro de 2011

VOCÊ É CO-REPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO DO REINO DE DEUS.


VOCÊ É CO-REPONSÁVEL PELA IMPLANTAÇÃO DO REINO DE DEUS

Jz. 9.7-21

Esses três tipos de texto são frequentemente confundidos devido às grandes semelhanças que possuem, mas, podemos diferenciá-los também através de algumas características. Vejamos alguns conceitos:

FÁBULA: texto literário muito comum na infantil, segundo os dicionários a palavra fábula quer dizer: inventar ou mentir. A linguagem utilizada é simples e tem como diferencial o uso de personagens animais com características humanas. Durante a fábula é feita uma analogia entre a realidade humana e a situação vivida pelas personagens, com o objetivo de ensinar algo ou provar alguma verdade estabelecida (lição moral). Utiliza personagens animais com características, personalidade e comportamento semelhante a dos seres humanos.

Parábola: deriva do grego parabole (narrativa curta). É uma narração alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de sabedoria. A parábola transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica. Diferencia-se da fábula e do Apólogo por ser protagonizada por seres humanos.

Apólogo: Gênero alegórico que ilustra um ensinamento de vida através de situações semelhantes às reais, envolvendo pessoas, objetos ou animais, seres animados ou inanimados. Os apólogos têm o objetivo de atingir os conceitos humanos de forma que os modifique e reforme, levando-os a agir de maneira diferente. Os exemplos são utilizados para ajudar a modificar conceitos e comportamentos humanos, de ordem moral e social. Diferencia-se da fábula por se concentrar mais em situações reais, enquanto a fábula dá preferência a situações fantásticas, e também pelo fato de a fábula se utilizar de animais como personagens. Diferencia-se da parábola, pois, esta trata de questões religiosas e lições éticas, enquanto o apólogo fala de qualquer tipo de lição de vida, mesmo que esta não seja a que é adotada pela maioria como a maneira correta de agir.

O ensinamento por detrás do texto em tela é bem contemporâneo, bem atual, embora tenha sido escrito segunda a tradição rabínica por Samuel. Escrito originalmente em hebraico, sua autoria é até hoje incerta, embora alguns afirmem que poderia ter sido o profeta Samuel durante o reinado de Saul em torno de 1050 a.C, Outros, porém, defendem a tese de que o livro teria sido elaborado durante o exílio na Babilônia, depois de 586 a.C, por pessoas anônimas a partir de mitos e tradições orais (mitologia judaica). O texto tanto pode ser considerado tanto uma parábola como um apólogo, mistura ficção com a realidade, com o intuito de nos mostrar a realidade e o ensino de conceitos modernos e reais que mudem o comportamento humano. Ele nos conta a história de Jotão e Abimeleque filhos de Gideão e demonstra o desastre que o tipo de errado de rei podia vir a ser. Abimeleque era um antilibertador, um opressor do povo e um violador da aliança. Sua história suscita a seguinte pergunta quem deve ser rei? A bíblia nos relata que Gideão o libertador de Israel ao ser morto, tornaram-se os filhos de Israel a se prostituir e puseram a Baal-Berite como Deus em Israel, pois, não mais se lembraram do Senhor Seu Deus que os livrara de todos os seus inimigos ao redor e nem usaram de benevolência com a casa de Gidão depois de todo que Ele fez a Israel (Lembrar do Senhor e das Suas obras salvíficas é o primeiro passo na obrigação da aliança. Abimeleque filho de Jerubaal ou Gideão foi a Siquém, sua cidade natal onde morava toda a sua parentela e levantou um motim contra os 70 filhos de Gideão dizendo: O que lhes parece melhor ser governado por 70 homens, todos filhos de Jerubaal, ou que domine sobre vós apenas um? Lembrai-vos que eu sou seu parente. Então a bíblia diz que a sua parentela espalhou a notícia a todos os cidadãos de Siquém e eles resolveram seguir a Abimeleque. Por que disseram é nosso irmão. Deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite (senhor da aliança, o templo de Baal-Berite pagava o salário dos que oprimiam Israel naquele tempo. Era uma imitação falsa do verdadeiro Deus da Aliança) com os quais alugou alguns homens levianos e atrevidos e com eles foram à casa dos seus irmãos para matá-los. A bíblia diz que Abimeleque matou todos os seus 69 irmãos sobre uma pedra, ou seja, foram oferecidos em sacrifício aos deus Baal-Berite, com exceção de Jotão o mais moço que se escondera. Então foram todos os cidadãos de Siquém e o proclamou rei.

Avisado de que Abimeleque foi corado rei, Jotão foi ao Monte Gerizim, o monte da bênçao, e em voz alta clamou, e disse-lhes: “Ouvi-me cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós outros”. Interessante que o monte da bênção foi usado para amaldiçoar.

Aristóteles o grande filósofo grego dizia que: “ A primeira das virtudes é a justiça.” E Sêneca outro filósofo só que latino dizia que: “Não creio que alguém pode tornar-se feliz com a infelicidade dos outros”. O apólogo de Jotão é uma lição para que possamos acordar e assumir nossas responsabilidades frente aos desmandos desse mundo iníquo que a bíblia diz que “Jaz no mailgno”. No apólogo ou parábola de Jotão as árvores representavam os setenta filhos de Gideão, e o espinheiro tipifica o reinado de Abimeleque, produto de idolatria. Abimeleque seria um espinho para Israel. O ensinamento era que uma pessoa produtiva estaria muito ocupada se fizesse o bem para querer se aborrecer com os problemas políticos. Por outro lado, uma pessoa imprestável ficaria feliz em aceitar a honra – mas seria destruída pelas pessoas sobre quem reinava. Assim como o espinheiro, Abimeleque não podia oferecer uma verdadeira proteção ou segurança a Israel. A parábola de Jotão tornou-se realidade quando Abimeleque destruiu cidade de Siquém, cidade de sua mãe (Jz. 9.45) e queimou a torre de siquém e a cidade de Bete-Milo (Jz. 9.46-49) e foi finalmente morto em Tebes (Jz. 9.53,54).

Jotão contou a história das árvores no intuito de ajudar as pessoas a estabelecerem as prioridades. Ele não queria que as pessoas escolhessem um líder sem caráter. Ao ocuparmos posições de liderança, devemos examinar os nossos motivos. Será que buscamos apenas reconhecimento, prestigio e poder? Nessa parábola as pessoas resolvem serem apenas produtivas a apenas prover benefícios às pessoas. Abimeleque era o oposto do que Deus queria para um Juiz, mas somente após três anos o Senhor agiu contra ele e fez cumprir a parábola de Jotão. Aqueles três anos pareceram uma eternidade para o filho mais novo de Gideão, mas o Senhor Interveio no seu tempo e não no nosso tempo. A bíblia diz: “que a nossa luta não é contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Paulo esta dizendo que: A nossa luta é contra os desmandos e injustiças provocadas e capitaneadas pelos governos que tem satanás como seu líder. Cristo nos libertou para sermos livres, Paulo aos gálatas diz que: “foi para a liberdade que Cristo vos libertou”. Evangelho é confrontação, é andar na contramão da sociedade iníqua. Onde impera a injustiça, o evangelho tem que estar presente como palavra de confrontação, de alivio, de bálsamo e de agente de esperança para uma nova vida. Reino de Deus é um reino de esperança, onde impera a injustiça, o reino de Deus não se apresenta. O Senhor falou em Romanos 14.17,18 que: “o Reino de Deus não é comida e nem bebida. Mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo e quem a nisto serve a Cristo agradável é a Deus”.

Hoje mais do que nunca, não podemos desanimar ou desistir. É hora de trabalhar, avançar, prosseguir firmes para o alvo. Olhemos para Jesus e vivamos acima dos problemas que nos cercam. Ele nos fará fortes e vencedores na missão de anunciar a esperança para todos os povos, tribos, línguas e nações. O Senhor falou: “O mundo jaz no maligno, mas, tende bom ânimo Eu venci o mundo”. Ele esta dizendo que o mundo é dominado por verdadeiras hordas de seguidores de satanás que oprimem e praticam injustiças, mas que o reino de Deus já é uma realidade, ele já esta aqui. A palavra de Deus quebra qualquer jugo, quebra qualquer maldição, quebra agrilhões. Quando a palavra de Deus chega e é absorvida pela mente e não apenas ouvida, nos tornando praticantes e não apenas ouvintes, todas as injustiças, os dissabores são vencidas e a esperança nos renova. Somos transformados em agentes de esperança e de boas novas para aqueles que sofrem e que padecem pelos principados e potestades desse mundo que são o sistemas e os governos de injustiças.


Mensagem pregada na Congregação de Parque Chuno em Duque de Caxias no dia 09/10/2011

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