CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS. AINDA ESTA EM TEMPO.


Muitos sonhos e anseios sonhados no ano de 2010 ainda não aconteceram. Soren Kierkegaard filósofo existencialista disse certa vez que: " A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, porém, só pode ser vivida olhando-se para a frente...". Por mais que tenhamos tido decepções, infortúnios e tristezas nunca podemos perder a fé em nossos sonhos. Nossos sonhos alimentam a nossa vida, alimentam a nossa esperança e nos fazem atingir o nosso alvo e o nosso alvo é e sempre será o conhecimento pleno do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que junto possamos sonhar os mesmos sonhos. Deus sonha os seus sonhos reais, mas não os imaginários. Deus é seu parceiro em seus sonhos e dentro da sua soberania e vontade Ele poderá fazer o impossível (Lc. 1:37), porque o possível somos nós que temos que fazer. Ele enxuga as nossas lágrimas e nos devolve a nossa esperança nos projetando para a nossa vitória. Entregue suas lágrimas ao Senhor Jesus que Ele renovará as suas forças. Entregue sua vida ao Senhor Jesus e o resto Ele fará.



Paulo escrevendo aos filipenses (Fp.3;10) disse que: "Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir o poder da sua ressurreição.


O SER HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR.


Força em 2011



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Um Teatro Inconfidente


ÍNÍCIO DO PRIMEIRO ATO.

A opressão: o ano era 1750, aqui no Brasil éramos colônia de Portugal e o ciclo do ouro estava em declínio. Cada vez mais o ouro desaparecia e, em Minas Gerais se respirava ares de liberdade. A insatisfação com os portugueses crescia, pois, cada vez mais os impostos eram aumentados, e a coroa não queria discutir a questão do ouro que estava minguando. O ouro era um Mineral abundante naquela época, usado como forma de pagamento, pelas taxas cobradas por Portugal. Os colonizadores achavam que os mineradores estavam desviando o ouro, escondendo-o para não repassá-lo a Portugal. A coroa portuguesa então, determina a entrega a Portugal de 1750 quilos de ouro por ano aos cofres da coroa. A colônia tinha como obrigação primordial abastecer os cofres públicos e, era esse o único interesse de Portugal pelo Brasil.

O decreto: o rei de Portugal decreta “a derrama”, as tropas de Portugal invadiriam uma vila aleatoriamente e, a saqueariam até que tivessem conseguido arrecadar os 1750 quilos de ouro. O medo da derrama aumentava o descontentamento dos mineradores.

A influência: o ano era 1781, o grito de liberdade foi dado com a independência dos E.U.A e, esse grito ecoou por todos os continentes. O E.U.A deixava de ser colônia da Inglaterra e, se tornava o primeiro país republicana e democrata. Havia se tornado livre, com as eleições sendo feita pelo voto popular. Muito diferente do que existia na Europa naquele momento histórico, já que o mundo ainda vivia sob a influência dos reis despóticos.

O mentor: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), primeiro tentou como todo mundo a carreira de minerador, pois, o ouro estava fazendo a felicidade de muitas pessoas, não foi feliz. Aprendeu a profissão de arrancar dentes (naquela época não existia o tratamento dentário). Viajava bastante para exercer a sua profissão, conhecendo lugares e pessoas diferentes logo, encontrou alguns que estavam a par do acontecido nos E.U.A e, os seus ideais separatistas, afloraram dentro de sua mente.



FIM DO PRIMEIRO ATO.

ÍNICIO DO SEGUNDO ATO.


Os cúmplices: Pessoas instruídas, que estudaram na Europa e estavam bem informadas dessas idéias revolucionárias. Padres, fazendeiros, militares, comerciantes, advogados, poetas, ou seja, toda a nata da sociedade daquela época. Cabeças pensantes passaram a discutir a idéia de independência do Brasil. Na verdade queriam: a liberdade de comércio, o desenvolvimento das fábricas, criação de universidades e distribuição de terras para as famílias pobres, matérias que já começavam a se materializar na Europa, sobretudo, na Inglaterra, objetivando um grande crescimento econômico. Somente a abolição da escravidão foi alijado dessa discussão, ficando para ser examinado a posteriori, sobretudo, porque não haviam chegado a um consenso sobre essa matéria. A bem da verdade, queriam um grande desenvolvimento econômico e social.

A traição: ao ser alertado por um dos participantes da conspiração, a coroa portuguesa suspendeu a derrama e, prendeu os conspiradores. Nessa altura, a região das minas, já devia a coroa cerca de 8940 quilos de ouro em impostos atrasados, a derrama iria acontecer e, esse seria o estopim para a revolta. A chamada conjuração mineira foi à revolta que não houve, ficou só na inspiração.

A pena: os prisioneiros foram mandados para o Rio de Janeiro para serem julgados. O Crime: traição. Dos trinta e quatro acusados, quatorze foram condenados à morte, porém, Tiradentes inocentou todos os companheiros e assumiu a culpa sozinho. Tiradentes foi sentenciado à morte e os outros foram deportados para a África.
Com sua morte caiu por terra o ideal dos conspiradores, o sonho de tornar o Brasil Independente foi desfeito. Não conseguimos naquele momento trilhar os mesmos passos dos E.U.A e fazer a nossa independência, fato consumado somente trinta anos depois da execução de Tiradentes.


FIM DO SEGUNDO ATO.

ÍNICIO DO TERCEIRO ATO.


O legado: Líder revolucionário ou uma invenção dos republicanos? Tiradentes tornou-se mártir a partir da premissa de precisar-mos fabricar o nosso primeiro herói verdadeiro, o mártir da república. Aquele que seria usado depois de morto contra o regime opressor. Segundo historiadores, para popularizar o nosso herói os republicanos fizeram uma analogia a Jesus Cristo no seu calvário: A forca era equiparada à cruz, o Rio de Janeiro a Jerusalém e o Calvário à Praça Tiradentes, local de sua execução. Tiradentes morreu careca e sem barba, pois, não era proibido se barbear na prisão, mas os artistas republicanos o retrataram em seus afrescos com barba e cabeludo numa imagem semelhante ao do nosso Senhor Jesus Cristo (segundo a igreja católica). Tiradentes que não era da sociedade elitizada sob tortura, confessou ter sido o líder do movimento, acabou sendo apenado para dar o exemplo aos novos conspiradores, porém, seus seguidores e idealizadores membros da elite na colônia tiveram suas penas abrandadas. Tiradentes sim, foi um herói, teve como ideal a soberania de Minas Gerais e do Brasil, porém, na hora da incursão contra o regime autoritário, a covardia de seus pares acabou fazendo com que somente ele sofresse as conseqüências de um ato que estava enraizado em toda a população da colônia, que já não aquentava as altas taxas de impostos cobrados pelos colonizadores. O carrasco pede a Tiradentes, que se retrate em relação ao levante contra a coroa portuguesa. Ele responde simplesmente: “Acabe logo com isso”.
Como uma peça de teatro, dividi os fatos históricos em atos, o intuito caros irmãos, foi ilustrar dentro daquele contexto histórico, o quanto somos usados sem o entendimento de que o ser humano é deveras movido pelas emoções que nos levam a mudança dentro daquilo ao qual nos propomos. Infelizmente vivemos numa sociedade individual, em que declinamos dos momentos filantrópicos e dos nossos ideais em detrimentos dos nossos próprios problemas, que vão se avolumando com o passar do tempo.
Entendo que a Igreja do Senhor Jesus tem duas vertentes distintas: A felicidade espiritual e a felicidade terrena, mas que nos levam ao mesmo lugar: a conquista do Reino de Deus.
Não consigo entender uma humanidade fechada. Uma sociedade que só olha para o seu umbigo, se esquecendo dos outros que não tiveram por algum motivo às mesmas oportunidades que nos foram apresentadas. Algumas pessoas lutaram ou foram usadas para que seus ideais fossem conquistados outras, deram suas vidas para que fossem libertas da opressão que viviam.
Jesus Cristo é um exemplo vivo dessa luta de libertação, em todo o seu ministério terreno, lutou pelos oprimidos contra os opressores. Se despojou de qualquer individualidade, do Eu tão em voga na atualidade. Deus nos amou de tal forma, que nos deu o seu Filho Unigênito. Deus nos ama. Jesus nos ama. E ao seu povo ama de forma igualitária. Paulo cheio do Espírito Santo, nos mostrar o poder do amor: “E isto peço em oração: que o vosso amor aumente mais e mais no pleno conhecimento e em todo discernimento, para que aproveis as coisas excelentes, afim de que sejais sinceros e, sem ofensas até o dia de cristo; cheios do fruto da justiça, que vem por meio de Jesus cristo, para glória e louvor de Deu”. (Fp. 1.9-11).
Paulo nos pede que o nosso coração se encha cada vez mais do amor, não do amor visível, lógico (pai, mãe e outros), mais do amor ilógico aquele difícil de acontecer, aquele sentido pelos que nos tenham praticado algum mal. Esse é o amor difícil de digerirmos, pois está acima do nosso querer, somente as pessoas que tenham Cristo em seu coração, podem praticar esse amor tão sublime. Paulo ora a Deus e, pede que o nosso coração transborde de amor. Há pessoas amados irmãos, que recebem o amor de Deus, porém, tem uma dificuldade enorme de devolver esse amor. Somente quando pudermos perdoar os nossos inimigos é que poderemos receber de Jesus cristo o fruto da justiça, a Bíblia nos relata que antes de nós o amarmos, Ele nos amou primeiro.
“Eu, porém vos digo: Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;
Para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre os maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos.
Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo”. (Mt. 5.44-46).

O Herói: Assim como os E.U.A, que fabricam seus heróis que são usados como símbolos de uma nação suprema, invencível e de poder (super homem, batman e outros). Os republicanos fabricaram Tiradentes, para que servisse aos seus ideais de separação que ocorreria trinta anos mais tarde.
Fizeram de Tiradentes um herói, e ele foi sem dúvida. Fizeram de Tiradentes um mártir, e ele foi sem dúvida. A criatura morreu sozinho e os criadores viveram para contar a história. A criatura faz parte da história do Brasil, os criadores estão no ostracismo desse momento histórico. Para a história a criatura vive, os criadores é que morreram.

FIM DO TERCEIRO ATO.

APLAUSOS PARA OS ARTISTAS.

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