CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS. AINDA ESTA EM TEMPO.


Muitos sonhos e anseios sonhados no ano de 2010 ainda não aconteceram. Soren Kierkegaard filósofo existencialista disse certa vez que: " A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, porém, só pode ser vivida olhando-se para a frente...". Por mais que tenhamos tido decepções, infortúnios e tristezas nunca podemos perder a fé em nossos sonhos. Nossos sonhos alimentam a nossa vida, alimentam a nossa esperança e nos fazem atingir o nosso alvo e o nosso alvo é e sempre será o conhecimento pleno do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que junto possamos sonhar os mesmos sonhos. Deus sonha os seus sonhos reais, mas não os imaginários. Deus é seu parceiro em seus sonhos e dentro da sua soberania e vontade Ele poderá fazer o impossível (Lc. 1:37), porque o possível somos nós que temos que fazer. Ele enxuga as nossas lágrimas e nos devolve a nossa esperança nos projetando para a nossa vitória. Entregue suas lágrimas ao Senhor Jesus que Ele renovará as suas forças. Entregue sua vida ao Senhor Jesus e o resto Ele fará.



Paulo escrevendo aos filipenses (Fp.3;10) disse que: "Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir o poder da sua ressurreição.


O SER HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR.


Força em 2011



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Medo ou Ousadia


Como precisava se adaptar aos novos tempos, o diabo resolveu fazer uma liquidação de parte do seu estoque de tentações. Colocou um anúncio no jornal e atendeu aos clientes em sua oficina durante todo o dia.
Era um estoque magnífico: pedras para virtuosas tropeçarem, espelhos que aumentavam a própria importância, óculos que diminuíam a importância dos outros e etc.
Um dos clientes notou jogado num canto duas ferramentas que pareciam muito usadas e, que pouco chamava a atenção, entretanto, eram caríssimas. Curioso, quis saber a razão daquela aparente discrepância.
“Elas estão gastas porque são as que eu mais uso, se chamassem muita atenção as pessoas saberiam como se defender. No entanto, ambas valem o preço que estou pedindo: uma é a dúvida, a outra, o complexo de inferioridade. Todas as outras podem falhar, mas estas duas não falham nunca.”
Pelo lado da psicologia, o desenvolvimento ou construção da personalidade do ser humano se inicia com a concepção, (fase de maturação 0-15 anos) nesta construção são importantes os variados elementos do meio ambiente físico, psíquico e moral. E essa personalidade é determinada pelos objetivos que se tem em mente.
A dúvida nos transforma em indivíduos com personalidade indecisa, qualquer um muda o nosso pensar, não escolhemos um lado, ficamos sempre em cima do muro. Por medo de errar ficamos sempre a reboque de outros, sendo assim, não construímos a nossa história. O complexo de inferioridade nos torna em indivíduos alienados, pessoas que na maioria das vezes se acham num plano bem abaixo das outras em qualidade, importância ou valor, são pessoas que podem até ter sonhos, mas não os colocam em prática por medo de não ter competência para levá-los a contento e acabam ficando na sombra de outros.
O medo é um dos responsáveis pela estagnação e falta de evolução do ser humano. A engenharia psicoemocional diz que: O medo pode ser percebido nas estruturas angustiadoras como: sensação de inferioridade, culpa, covardia, preocupação e etc. Na verdade o medo é uma reação neurofisiológica e é manifestado de várias formas: medo de não ser aceito, medo de não agradar, medo de não aceitar, medo de fracassar, medo de ficar só, medo de ser preterido, medo de ser rejeitado, medo de ter doenças graves, medo de morrer. O medo tem que ser eliminado e transformado em confiança e certeza.
Amados e diletos irmãos em Cristo Jesus, entendo que essas duas ferramentas usadas pelo anjo caído, têm como palavra chave o medo que sentimos ao tomarmos decisões que afetam as nossas vidas e a de nossos familiares. Toda a vez que medito sobre o medo, vem à memória o profeta Daniel, sem dúvida nenhuma reputado como um dos homens mais íntegros da Bíblia Sagrada. O profeta palaciano Daniel era de linhagem real, seus pais não foram relatados na Bíblia, porém, serviram como pilares para o seu crescimento (Dn. 1:3,4,6), foi levado cativo e durante três anos foi preparado para servir a um rei pagão (Dn. 1:5), Daniel tomou uma decisão, teve um objetivo em sua vida, um ideal. Apenas viver não bastava, tinha que ter algo pelo que viver. Daniel não se contaminou, ele propôs isso em seu coração (Dn. 1:8). Daniel mudou de nome, de País, de cidade, de cultura, mas o seu caráter ficou imexível. Ele aprendeu a se relacionar com os diferentes e, quando isso acontece mostramos ao mundo a autoridade, soberania e o poder do Senhor do Exércitos, o Deus dos deuses, pois, para Ele toda honra e toda glória tem que ser dado (Dn.2:14).
Irmãos quando tomamos decisões, Deus age em nosso socorro (Dn. 1:9), quando tomamos decisões, Deus nos torna o melhor (Dn.1:15,19,20), quando tomamos decisões, Deus nos coloca em lugar de destaque (Dn. 2:48).
Daniel priorizava o Reino de Deus, vivia de acordo com o que cria, tinha obediência total a Deus, era prudente (Dn.2:14), tinha um espírito excelente e, quando isso acontece você é admirado (Dn.6:3), era cheio de graça e chamava a atenção de Deus pela sua integridade, retidão e lealdade. Daniel tinha um espírito diferente, era especial, cria na presença de Deus, tinha coragem e acima de tudo domínio sobre o medo, não ausência de medo. Se o medo não for controlado ele vira pavor, temos que transformar o medo em ousadia não obstante, seja o medo salutar, pois nos faz evitar os perigos, mas quando o extrapolamos em nossas mentes, ele nos domina transformando-se em fobias (2Ti.1:7).
Certo ou errado temos que escolher um lado, Deus nos concedeu o livre arbítrio para podermos discernir sobre o que queremos, outrossim, nos deu o dom da sabedoria para podermos escolher com justiça as respostas aos nossos interlocutores (Cl. 4:5,6), a responsabilidade é sempre nossa e não de Deus.
A nossa vida tem que atrair e não repelir, quando ficamos fora das decisões, quando nos escondemos das decisões que Deus coloca em nossa vida, praticamos um desserviço ao plano divino delegado por Deus ao seu povo.
Ou maculamos a nossa história se abstendo de tornar-nos partícipe da construção de uma sociedade fraterna, ou construímos uma história de lutas pelo restabelecimento do Reino de Deus no plano terrestre, que deixaremos como legado para nossos descendentes.
Deus é o Deus da graça, justiça, misericórdia, fraternidade, amor e unidade em Cristo Jesus.
Deus conta com os pequenos, para que o Sol da Justiça possa verdadeiramente prevalecer.
Somente viver não basta, temos que ter algo pelo que viver.

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