CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS. AINDA ESTA EM TEMPO.


Muitos sonhos e anseios sonhados no ano de 2010 ainda não aconteceram. Soren Kierkegaard filósofo existencialista disse certa vez que: " A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, porém, só pode ser vivida olhando-se para a frente...". Por mais que tenhamos tido decepções, infortúnios e tristezas nunca podemos perder a fé em nossos sonhos. Nossos sonhos alimentam a nossa vida, alimentam a nossa esperança e nos fazem atingir o nosso alvo e o nosso alvo é e sempre será o conhecimento pleno do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que junto possamos sonhar os mesmos sonhos. Deus sonha os seus sonhos reais, mas não os imaginários. Deus é seu parceiro em seus sonhos e dentro da sua soberania e vontade Ele poderá fazer o impossível (Lc. 1:37), porque o possível somos nós que temos que fazer. Ele enxuga as nossas lágrimas e nos devolve a nossa esperança nos projetando para a nossa vitória. Entregue suas lágrimas ao Senhor Jesus que Ele renovará as suas forças. Entregue sua vida ao Senhor Jesus e o resto Ele fará.



Paulo escrevendo aos filipenses (Fp.3;10) disse que: "Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir o poder da sua ressurreição.


O SER HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR.


Força em 2011



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que espera o Senhor Jesus do Seu Povo


O livro de êxodo 2: 11-14, segundo livro do Pentateuco e, segundo da Bíblia Sagrada (nossa regra de fé), descreve a saga dos filhos de Israel, da retirada por Deus do povo escolhido da escravidão do Egito e ao mesmo tempo, relata a história da redenção pelo sangue (Ex. 12:13). Abrange um período de 216 anos (1706 a 1490 a.C) ou seja, da morte de José à construção do Tabernáculo de Deus.
Amados e diletos irmãos em Cristo Jesus, o texto aludido nos leva a uma reflexão sobre o nosso verdadeiro papel como servo do Sr. Jesus. Deus prepara José para ser o salvador do seu povo, numa época de fome em toda a terra de Canaã, Ele permitiu que José fosse vendido como escravo ao Egito, a fim de preservar o seu povo eleito (Gn. 45:7,8). Os Hebreus foram devidamente instalados e se tornam numerosos na terra de Gósen, porém toda miscigenação trás alguns dissabores, problemas culturais se anunciam, sobretudo, numa cultura monoteísta como a dos hebreus, alguns haviam se tornado politeístas assim como os egípcios. O rei do Egito falece e o novo rei não conhecia as proezas de José. Os hebreus fazem um pacto com os Hicsos (povo semítico que dominou os egípcios, impondo pesados impostos sobre eles). Ao serem expulsos os hebreus se tornaram “persona nom grata” entre eles, e por consequinte escravizados.
Entendo que a terra de Gósen, lugar separado para os hebreus foi um mimo feito pelo Faraó a José pelos seus relevantes serviços prestados ao povo do Egito, porém, um inicio de discriminação contra eles, até pela questão de serem eles nômades e pastores de ovelhas e não de gado, abominação para os egípcios (Gn. 46:33,34). Nessa mesma linha fizeram os americanos com os negros libertos, empurram-nos para os guetos na periferia, de certa forma a discriminação ficou de forma velada, fato esse que perdura até os dias de hoje.
Deus então se lembra do pacto feito com Abraão, Isaque e Israel. O faraó decreta o infanticídio contra os hebreus (Ex. 1:22) e Deus começa a atentar para o labor pesado imposto ao filhos de Israel e a ouvir os seus lamentos. Moisés havia recebido uma educação mista, ou seja, num primeiro momento judia; dada pela sua mãe, contratada como sua ama; num segundo momento, egípcia com toda a sua cultura rica porém, idólatra. Moisés estava se assentando como o futuro Faraó, deus dos egípcios, com a imponência característica e restrita aos verdadeiros semi-deuses.
Dentro dessa assertiva eu começo a minha reflexão, veja como Deus age em favor do seu povo, dos seus herdeiros, dos seus eleitos, dos seus selados, dos seus verdadeiros adoradores em espírito e verdade. Segundo a psicologia, a formação do cérebro de um ser humano se dá dos 0 aos 9 anos de idade e, é nesse momento que toda a personalidade da criança será formada. É nessa fase que a criança desperta para a vida e entra na adolescência com sua personalidade quase formada, quase definida. O meio ambiente e o meio social em que a mesma vive, completará essa formação portanto, se nessa fase a criança sofrer uma formação distorcida, poderá ter sérios desvios de caráter e carregar problemas existenciais para o resto de sua existência. A família (menor célula de uma sociedade) tem papel preponderante nessa formação. “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv. 22:6).
Veja que Deus dá a Moisés uma formação judia, através da sua própria mãe porém, quando começa a ser imputado em sua mente a cultura egípcia, sua formação básica já estava completada. Deus sabia disso, Ele é onisciente, onipresente e onipotente. Faltava então a Moisés a demonstração para Deus do seu senso de justiça e liderança.
Quando Moisés vê o egípcio espancando um do seus, acendeu-lhe a ira pela escravidão exacerbada imposta ao seu povo (Ex. 2:11,12), essa manifestação de revolta caracterizou a chamada de Moisés, e a certeza para Deus de que sua formação estava completa. Esse sentimento de justiça fez com que Deus ratificasse aquilo que Ele já sabia, o líder do seu povo estava surgindo, Moisés estava pronto para libertar o seu povo da opressão, Faltava a ele apenas ter uma experiência com Deus. Ao ser impelido para o Monte Horebe (Ex. 3:1-22), Moisés não desce apenas com uma informação dada por Deus a ele, não foi só uma descoberta, uma aparição, foi sobretudo, uma interação sobrenatural, ou seja, uma experiência real com o Senhor dos Exércitos.
Deus fez Moisés campear a verdadeira justiça e se tornar um dos maiores profetas da história de Israel.
Amados irmãos, há três tipos de homens (homens no sentido mais amplo do ser humano, não no sentido da diferença de sexos, ou seja, tanto faz ser homem ou mulher), senão vejamos:

O HOMEM QUE ESPERA: é aquele que espera, espera. Espera que Deus venha resolver as suas agruras mais prementes.

O HOMEM QUE CRITICA: é aquele que não faz nada, não age, não se insurge contra os seus problemas porém, critica aqueles que fazem algo.

O HOMEM QUE FAZ: é aquele que executa, corre atrás dos seus sonhos, não tem medo de se confrontar com o desconhecido, pede direção a Deus, se revolta contra os seus problemas com o coração aberto e quebrantado e Deus lhe responde entregando-o o bálsamo, o refrigério e a coroa da vitória.
Embora o medo seja salutar e benéfico para o ser humano, pois, nos afasta dos perigos, não podemos transformá-lo em fobias. Temos que transformar o medo em ousadia.
Sabemos que não está em nossas mãos mudar o inferno em que muitos seres humanos estão vivendo, mas evidentemente queremos amenizar o sofrimento dessas pessoas, dando dignidade e cidadania para que possam vislumbrar um habitat mais tranqüilo e sereno. Amiúde, Deus vem instando que a sua Igreja tenha um papel primordial nessa tentativa de transformação da sociedade futura. A Igreja como corpo de Cristo tem muito o que dar para a sociedade, e nao pode se abster desse compromisso, nesta sociedade chafurdada de pecado e injustiça social, temos sido vilipendiados em nossos direitos pelo simples fato de não o conhecermos, não obstante, os grandes avanços e a abertura alcançada pela mídia falada e escrita. Não queremos uma sociedade totalmente altruísta, queremos diminuir o egocentrismo exacerbado e o individualismo das sociedades futuras. Temos que aprender com o passado para não errarmos no futuro, temos que ter como escopo a justiça, a solidariedade e a fraternidade. Não podemos nos olvidar do nosso Senhor Jesus Cristo, que em sua curta aparição terrena, deu ao nosso povo o binômio que fortalece uma sociedade: pão e Palavra, Palavra e pão. O ”Sol da justiça” nasceu para todos (Ml. 4:2). Segundo Edmundo Busque, filósofo americano, “Para que o mal vença, basta que fiquemos de braços cruzados.”
Se quisermos ter uma verdadeira intervenção de Deus em nossas vidas e uma interação completa com Ele, temos que mostrar o nosso repudio a essa injustiça social, essa assertiva só será absoluta se em nosso coração estiver inoculado com o verdadeiro sentimento de justiça social, liberdade e amor ao próximo (Lc. 4:17-21). Esse sentimento deve permear as Igrejas do Sr. Jesus.
Termino usando a seguinte mensagem proferida por Jesus: “O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO” (Jo. 18:36). O que verdadeiramente Jesus quis dizer com essa assertiva. Ele apregoa que esse modelo de mundo criado pelos homens, com injustiça e desumanidade, anda na contramão dos seus anseios, ou seja, não obstante Jesus viva nesse mundo cheio de dissabores e selvageria, Ele não compactua com nada disso, se contrapõe de maneira contundente ao reino dos humanos, norteado por satanás. O Reino de Deus só será estabelecido quando a justiça social e o amor ao próximo for uma realidade entre os povos. Quando esse modelo for estabelecido entre as nações, o Sr. Jesus poderá vir e buscar a sua Igreja pura e vestida de branco e a nova Jerusalém será verdadeiramente restabelecida. Entendo que a Igreja do Sr. Jesus tem que cumprir o “Ide e pregai o Evangelho” (Mt. 28:19,20), não foi um pedido, foi uma ordem, um imperativo, por isso, o Evangelho que liberta, que ensina, que acalenta, que alimenta tem que ser enraizado entre o nosso povo. Temos que fazer a diferença e não sermos diferente, “O mundo jaz no maligno,” mas “tenham bom animo eu venci o mundo, ” disse Jesus.
O Sr. Jesus repele, refuta de maneira peremptória essa inércia social e a injustiça dos homens. Há um universo de perguntas a serem respondidas, e o que me anima a viver é encontrar essas respostas.

“A primeira das virtudes é a justiça.”
ARISTÓTELES, filósofo grego.

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