CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS. AINDA ESTA EM TEMPO.


Muitos sonhos e anseios sonhados no ano de 2010 ainda não aconteceram. Soren Kierkegaard filósofo existencialista disse certa vez que: " A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, porém, só pode ser vivida olhando-se para a frente...". Por mais que tenhamos tido decepções, infortúnios e tristezas nunca podemos perder a fé em nossos sonhos. Nossos sonhos alimentam a nossa vida, alimentam a nossa esperança e nos fazem atingir o nosso alvo e o nosso alvo é e sempre será o conhecimento pleno do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que junto possamos sonhar os mesmos sonhos. Deus sonha os seus sonhos reais, mas não os imaginários. Deus é seu parceiro em seus sonhos e dentro da sua soberania e vontade Ele poderá fazer o impossível (Lc. 1:37), porque o possível somos nós que temos que fazer. Ele enxuga as nossas lágrimas e nos devolve a nossa esperança nos projetando para a nossa vitória. Entregue suas lágrimas ao Senhor Jesus que Ele renovará as suas forças. Entregue sua vida ao Senhor Jesus e o resto Ele fará.



Paulo escrevendo aos filipenses (Fp.3;10) disse que: "Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir o poder da sua ressurreição.


O SER HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR.


Força em 2011



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Religião e a Lei X Evangelho da Graça


"AVE CAESAR MORITURI TE SALUTANT!"
Salve César os que vão morrer te saúdam!

Palavras proferidas pelos gladiadores a Cesar rei de Roma antes de começar os jogos na arena do Coliseu, jogos de morte que eram usados para o entretenimento do povo romano.

No museu de antropologia da cidade do México existe um altar de pedra usado para os sacrifícios humanos oferecidos pelos Aztecas. Durante liturgias de extremo requinte eles extraíam com a maior destreza corações humanos que eram oferecidos aos seus deuses como forma de aplacar a sua ira. Contextualizando e guardadas as devidas proporções, se nós ocidentais achamos que isso é um paradoxo, fruto de uma civilização atrasada e que tal fato acontecia por causa da sua religião pagã, nos causando repulsa ao vermos ou tomarmos conhecimento desse fato, eu gostaria de asseverar para vocês que somos uma civilização do século vinte e um e milhões em todo o mundo professam um amor incondicional ao Deus da graça, mas também oferecemos nossos sacrifícios publicamente só que com uma diferença, enquanto o deles eram de forma pública assumindo as suas responsabilidades por seus atos, os nossos são de forma velada, não assumimos e ignoramos os fatos e contra fatos não existem argumentos. Atribuímos ao acaso esses sacrifícios e até mesmo verbalizamos que foi providência divina. Se não vejamos: Será que podemos considerar normalíssimo crianças morrendo de fome em todo o mundo, famílias inteiras desestruturadas pela má distribuição de renda, pela falta de oportunidades de trabalho ou pela educação e saúde de má qualidade? Não admitimos que somos politeístas ou pelo menos nos escoramos neles, pois, permitimos o senhorio e a adoração desses pseudo-deuses que vivem gravitando entre nós: o deus-progresso, o deus-dinheiro, o deus-mentira, o deus-poder, o deus-propaganda, o deus-inércia, o deus-omissão e outros. Só como ilustração, gostaria de dizer para os senhores que o aumento do preço do petróleo e seus derivados foram os grandes responsáveis pela diminuição dos limites de velocidade nas estradas rodoviárias e não o grande número de vidas que foram e continuam sendo ceifadas nas estradas de todo o mundo. Este descaso com as vidas humanas, esse câncer da sociedade moderna mata mais do que as guerras em todo o mundo. Nenhuma ong em defesa da vida, nenhuma entidade de direitos humanos, nenhuma manifestação contrária a essas mortes tiveram maior repercussão do que o aumento do preço do petróleo a partir dos anos setenta no oriente médio. Fazemos passeatas a favor das baleias, fazemos passeatas a favor dos macacos, fazemos passeatas a favor das baratas e até a favor das “bambis”. Mas nunca contra os abusos cometidos contra as crianças e mulheres que morrem de fome na África e na Ásia e até mesmo nos países ditos civilizados (desenvolvidos) como o Brasil. Em que podemos nos sentir melhores que os Aztecas? Infelizmente a sociedade contemporânea relativiza todos os absolutos.
Diz a Bíblia, palavra inerrante que tem o poder de impactar, de transformar, de regenerar, de anunciar a verdade, de apontar soluções, de denunciar mentiras, pecados e injustiças, fonte de libertação e de cura, que certa vez trouxeram a presença do Senhor Jesus uma certa mulher que estava sendo acusada de prática de adultério (com certeza providência divina, pois, fazia parte da cultura judaica essa forma de punição) (Jo. 8:3,4). Aqueles homens eram estudiosos e conhecedores da lei e estavam prontos para lançar pedras naquela mulher que para eles era pecadora (Jo. 8:5), agiam como pessoas fanáticas, legalistas, intolerantes, ríspidas e agressivas, ou seja, como pessoas que entendiam que a religião ou a Lei era mais importante que o Evangelho, queriam um deus ao seu serviço, porém, Deus não se deixa manipular e muito menos engessar. É fácil atirar pedras quando não é você que está vivenciando o problema ou quando estamos no patamar mais alto (Mt. 7:1,2). Todavia quem não comete erros? (Ro. 14:4) Ou será que somos Deus para sermos perfeitos? O Senhor Jesus usou dessa assertiva para salvar aquela vida (Jo. 8:7). Nosso tribunal pessoal do corpo humano se chama consciência e por ela de alguma forma ou de outra somos acusados, até aqueles que se acham acima da verdade, acima de Deus ou que falam em nome de um pseudo-deus, (deu assassino que só existe para eles, que só fala com eles e que só aparece para eles), tem a sua consciência remoída pelos seus atos iníquos, por isso os inquisidores, hipócritas, moralistas e falsos profetas viraram as costas e foram embora (Ro. 12:2;Jo. 8:9).
Aquele deve ter sido o melhor dia na vida daquela mulher, graças ao seu encontro com o Senhor Jesus o seu desterro fatal foi encerrado, Ele tirou as pedras daquelas mãos e de uma forma ou de outra as atirou na consciência daqueles homens. Mesmo a livrando da morte o Senhor Jesus não perdeu a oportunidade e a chamou também a consciência lhe admoestando: “Mulher, onde estão àqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?" E ela disse: "Ninguém, Senhor". E disse-lhe Jesus: "Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (Jo. 8:10,11). A primeira coisa que temos que entender nesse texto é que pela condição de estado conquistado ou vassalo de Roma, aquela mulher adúltera não poderia sofrer castigo letal, essa prerrogativa era só de Roma. Só Roma poderia levar alguém à pena de morte. A segunda coisa é que se existia uma adúltera, também existia um adúltero e a lei era bem clara, ele (o adultero) teria que ser levado também a julgamento assim como as duas testemunhas oculares do fato, segundo a lei de Moisés. Deus repudia o fingimento ou a hipocrisia mais do que qualquer outro pecado, muito em evidência nesses tempos, inclusive no meio evangélico. As nossas atitudes é que vão delinear o tipo de pessoa que nós somos e o tipo de pessoa que nós somos é que vai nos dizer se seremos abençoado ou amaldiçoado, somos nós que ditaremos as regras do nosso futuro, a responsabilidade é nossa (Tg. 3:10), cabendo a Deus o julgamento. Eu sou o que quero ser, você é o que você quer ser. A lei foi ineficiente para a salvação da raça humana, pela lei Deus não conseguiu o seu intento, apenas nos preparou para o que estava por vir (Gl. 3:23-26).
Só a verdade produz libertação (Jo. 8:32), o homem pecador usa de todos os meios para se chegar a Deus e aplacar a sua ira, é a religião de baixo para cima, porém, no Evangelho, Deus pela sua misericórdia faz de tudo para chegar ao objeto desejado, o homem pecador, moído, oprimido e sem esperança. Quanto mais o diabo diz: você não é nada; Ele diz você em cristo é tudo, quanto mais o diabo diz: você é um perdedor; Ele diz em Cristo você é mais do que vencedor. Qualquer lei ou religião que oprima ao homem não é de Deus, é do diabo. Não precisamos que ninguém nos coloque em cima de jugo (Gl. 5:1). O diabo já o faz.
Lei é a mão de um adúltero se levantando para apedrejar. Graça é a voz pedindo a mulher para parar de pecar; Lei é Judas que se enforca. Graça é Pedro que se arrepende; Lei é Paulo se levantando contra Cristo. Graça é Cristo salvando Paulo; Lei é Pedro querendo limitar a Palavra de Deus. Graça é Paulo levando o Evangelho a todos; Lei é amar a quem nos ama. Graça é amar a quem nos odeia; Lei é Jó sendo massacrado pelos amigos. Graça é Jó intercedendo pelos amigos; Lei é medo. Graça é esperança; Lei é o filho que parte. Graça é o pai que recebe o filho; Lei é o dinheiro que compra. Graça é o que a gratidão recolhe; Lei é perdoar a quem nos pede perdão. Graça é perdoar a quem nos ignora; Lei é vingança. Graça é esquecimento; Lei é morte. Graça é ressurreição; Lei é inferno. Graça é vida.
Aquele que é nascido de Deus tem forças para superar todas as dificuldades. Diferente dos que morrem em nome do “deus César”, o homem quando morre em Cristo Jesus, fonte eterna de libertação, renasce para uma nova vida, renovado pelo Espírito Santo.
Termino me reportando a Chico Buarque de Holanda e parodiando uma de suas mais famosas frases imortalizada: “A vida passou pela janela e só Carolina não viu”. O tempo está passando pela janela e só nossa geração não está vendo, ainda estamos deitados em berço esplêndido levando a mãe gentil à derrocada social. Já dizia o pensador: “O homem quando se deixa nascer é uma fonte eterna. Libertem-no e ele criará” (Ef. 5:14-16).
Uma Igreja que nasce da fragilidade, forte pela graça e alentada pelo Espírito Santo, prospera não obstante seja constituída de pecadores.
Somente viver não basta temos que ter algo pelo que viver.

“AVE CRHRISTI MORITURI TE SALUTANT!
Salve Cristo os que vão morrer te saúdam!

Nenhum comentário:

Postar um comentário